Paulo Guedes, o Ministro da Economia, defendeu a reforma do imposto de renda para retomar a agenda da tributação sobre os dividendos de 15%.
Em seu discurso, o Ministro enfatizou que aprovar esse percentual do imposto é sinal de inteligência, já que a tendência global é reduzir a tributação sobre as empresas e conseguir aumentar sobre o lucro repartido aos acionistas.
Ainda de acordo com Paulo Guedes, quando essa tributação chegar, o imposto será progressivo e poderá chegar até 30%, de acordo com o que já acontece na maioria dos países.
Outra proposta, que ainda não foi encaminhada pelo Executivo e que Guedes vem tentando desde o início do governo, é a da nova CPMF, que seria recriada sobre as operações financeiras para compensar a desoneração da folha de pagamentos.
Durante seu discurso, Guedes não chegou a citar as duas propostas, mas voltou a criticar a tributação sobre a folha como forma de financiamento. “Esse é um imposto equivocado, que destrói empregos”, afirmou. “O financiamento está errado. É uma forma de destruição em massa de empregos”, reforçou.
Fonte: Correio Braziliense